vou deixar-me ir neste apego, sabes?
não quero impôr-me limites, não quero deixar de me sentir assim.
quando tiver de ter um fim, terá.
tudo a seu tempo.
nada de pressas.
como se mede o sentimento?
que extensão tem o meu gostar?
porque é que te assusta a diferença entre gostares se somos pessoas diferentes?
quero gostar-te* assim e não te estou a pedir autorização
* gostar-te é meu privilégio e escrevo-o desta forma porque sim.
não quero impôr-me limites, não quero deixar de me sentir assim.
quando tiver de ter um fim, terá.
tudo a seu tempo.
nada de pressas.
como se mede o sentimento?
que extensão tem o meu gostar?
porque é que te assusta a diferença entre gostares se somos pessoas diferentes?
quero gostar-te* assim e não te estou a pedir autorização
* gostar-te é meu privilégio e escrevo-o desta forma porque sim.
O sentimento não é medível, assim como o amor nunca poderá ser condicionado. Sentir é próprio da alma. Pensar é próprio da mente. Gostares (amares) alguém é um direito genuíno. Faz parte da tua liberdade. Ninguém (nem lei nenhuma) pode proibir. Amar é próprio do ser humano, porque faz parte do Ser. Porque és feita de Amor, ama livremente!
grande amaral!
A perspectiva do Amaral é de ter em conta, no entanto... amar... é uma faca de dois gumes.
Caro poeta, só o que vale a realmente a pena tem dois gumes. E é o que interessa viver, não é?
Deixa-me só dizer uma palavra ao poeta: amar nunca poderá ser uma arma de dois gumes. Porquê? Porque "amor" é o tecido de que somos feitos. Só que o ser humano ama "à sua maneira". Quando perceber que o amor incondicional é o único "amor verdadeiro", entra em comunhão imediata com tudo e todos - com o universo inteiro.
Sei que há pontos de concordância e discordância, relativamente ao que foi redigido.
Todavia, não podemos olvidar que o amor, como tudo na vida, é algo de ambivalente.
Enfim... muito há a dizer sobre o assunto. Mas não pretendo espraiar-me a esmo.
essa da "faca com dois gumes" é recurso de cobardes. a ideia de amor não é conjugável com essa treta de expressão! amor é uma coisa que nunca experimentaste, poeta, caso contrário, não teria havido lugar para essa sensação.
p.s.: usei a palavra afecto propositadamente; é um sentir cheio de carinho cuja pedra basilar é uma amizade profunda.
Pareceu um momento político. Fui atacado e vítima de injustiça. Logo, urge defender-me e repor a verdade dos factos: em primeiro lugar, sou uma pessoa idiossincraticamente vincada,um lutador por natureza. Não tenho memória de um momento de cobardia na minha vida. Sempre a enfrentei "olhos nos olhos". Em segundo lugar, não é uma "treta de expressão". É tão plausível como os restantes escritos. Em terceiro lugar, conheço muito bem o significado e a substância da palavra AMOR. Por o ter experimentado em primeira mão. Por isso é que sei que apresenta dois lados.
Cassandra, não há que esperar consensos, todavia, pensei que respeitasses a minha opinião assim como respeitei a tua.
Cumprimentos.
respeito a tua opinião, sim, mas pareceu-me demasiado sombria.
peço desculpa se te magoei. não foi minha intenção. cassy
Não foi minha intenção alimentar ou ocasionar um mau-entendido. Desculpa, Poeta, desculpa Cassandra! Temos todos direito às nossas opiniões! Se forem divergentes, melhor!
Ora folgo em saber que a situação ficou sanada! Propalou-se um mal-entendido que se extinguiu. Estão ambos desculpados. :)
Estimada Cassandra, penso que a palavra mais adequada ao que afirmei é realista. Logo é inerente que se desencadeie uma mescla de luz e sombra. O que já vivi ensinou-me a encarar-me tudo de frente. A conhecer os lados positivo e negativo das coisas. Ensinou-me a ter um posicionamento de distanciamento mediante parcialismos. A verdade é que sou mais racional do que sentimental, no entanto, estou longe de me encontrar exaurido de emoções.
Caro Amaral, é óptimo existirem peculiaridades que demarquem as pessoas. É isso que dá mais cor ao modo como expressamos o que pensamos.
Por fim, gostaria de dizer qual a razão do meu encanto por este cantinho que a Cassy partilha connosco: admiro a maneira genuína como te dás ao mundo e nele derramas a tua beleza.
Post Scriptum: Aproveito para citar Alfred de Musset: " A vida é um sono de que o amor é o sonho, e vós tereis vivido se tiverdes amado."
E não é "encarar-me", mas sim "encarar". Fica feita a auto-correcção. :)
diz ...