O conceito de gestão do conhecimento, que não é novo, porventura nunca terá sido tão divulgado quanto hoje em dia.
É algo muito positivo quer a nível pessoal, quer a nível socio-económico, uma vez que funciona, em parte, como impulsionador dos níveis de produtividade singular e colectiva de uma empresa.
Gerir o conhecimento que se tem, que se foi adquirindo (em cursos, com amigos, nas salas do cinema, na internet, na rua, em bibliotecas, em hospitais, lendo) é algo que alguns de nós, bloguistas, fazemos de forma, por vezes, inconsciente e natural.
Gostamos de mostrar o que sabemos, que sabemos e como soubemos. Gostamos de partilhar esse saber, não somos egoístas e percebemos os benefícios dessa partilha.
A nível pessoal, funciona de forma autónoma, sempre através de um código linguístico comum, sendo a origem e o destino um ser humano interessado. O que conhece e quer conhecer. Só pode partir de alguém confiante no que conhece e que sinta esse impulso de partilhar o que conhece, mas também só poderá ser inteiramente aceite e recebido por alguém em sintonia, alguém que sinta essa partilha de conhecimentos nunca como uma imposição ou estebelcimento de superioridade e sim como um estímulo intelectual.
Ora, se em termos individuais não podemos falar de uma responsabilidade nessa partilha, já a gestão do conhecimento a nível empresarial deverá ser estruturada por aqueles que (1) têm conhecimentos, (2) sentem necessidade de os partilhar e (3) percebem as vantagens provenientes dessa partilha.
Este cenário seria algo difícil de imaginar numa PME em Portugal há algum tempo atrás: são demasiados departamentos diferentes povoados por personagens diversas com interesses frequentemente divergentes senão mesmo opostos, por aí. Mas a tendência corporativa é a da valorização do conhecimento real adquirido.
Aí, a tecnologia torna-se fundamental porque revoluciona comportamentos profissionais à medida que os intervenientes vão adquirindo experiência no recurso às tecnologias enquanto instrumentos de trabalhos.
Simultaneamente, um trabalhador de uma empresa que organiza um programa de gestão de conhecimento, adquire também mais confiança no trabalho que realiza ao compreender o que faz, ao conhecer o que faz: todo o trabalho por ele produzido é personalizado porque resulta de um conhecimento que só ele tem, resulta de uma perspectiva única. Esse movimento interno gera um tipo de recompensa que muitos ignoram ser necessária, a recompensa mental, a sensação de bem-estar que nasce do contributo intelectual.
É claro que todos os dias, em Portugal e não só, se vai perdendo um pouco mais de confiança nas capacidades profissionais uns dos outros, sobretudo por falta de confiança mútua ou porque o ambiente de trabalho corporativo é desagradável - para dizer o mínimo -, mas também por ainda vigorar, em muitas empresas, um sistema de compensação do "amigo" e não do "inteligente" ou porque o número de pessoas capazes de gerir conhecimentos é largamente ultrapassado pelo número de pessoas que (a) não percebem o que fazem onde fazem quando lhes mandam ou (b) são aversas a ideias que não surjam dos seus próprios cérebros, não importa se os mesmos se encontram offline já há algum tempo.
Urge difundir este conceito, caros bloguistas!
É algo muito positivo quer a nível pessoal, quer a nível socio-económico, uma vez que funciona, em parte, como impulsionador dos níveis de produtividade singular e colectiva de uma empresa.
Gerir o conhecimento que se tem, que se foi adquirindo (em cursos, com amigos, nas salas do cinema, na internet, na rua, em bibliotecas, em hospitais, lendo) é algo que alguns de nós, bloguistas, fazemos de forma, por vezes, inconsciente e natural.
Gostamos de mostrar o que sabemos, que sabemos e como soubemos. Gostamos de partilhar esse saber, não somos egoístas e percebemos os benefícios dessa partilha.
A nível pessoal, funciona de forma autónoma, sempre através de um código linguístico comum, sendo a origem e o destino um ser humano interessado. O que conhece e quer conhecer. Só pode partir de alguém confiante no que conhece e que sinta esse impulso de partilhar o que conhece, mas também só poderá ser inteiramente aceite e recebido por alguém em sintonia, alguém que sinta essa partilha de conhecimentos nunca como uma imposição ou estebelcimento de superioridade e sim como um estímulo intelectual.
Ora, se em termos individuais não podemos falar de uma responsabilidade nessa partilha, já a gestão do conhecimento a nível empresarial deverá ser estruturada por aqueles que (1) têm conhecimentos, (2) sentem necessidade de os partilhar e (3) percebem as vantagens provenientes dessa partilha.
Este cenário seria algo difícil de imaginar numa PME em Portugal há algum tempo atrás: são demasiados departamentos diferentes povoados por personagens diversas com interesses frequentemente divergentes senão mesmo opostos, por aí. Mas a tendência corporativa é a da valorização do conhecimento real adquirido.
Aí, a tecnologia torna-se fundamental porque revoluciona comportamentos profissionais à medida que os intervenientes vão adquirindo experiência no recurso às tecnologias enquanto instrumentos de trabalhos.
Simultaneamente, um trabalhador de uma empresa que organiza um programa de gestão de conhecimento, adquire também mais confiança no trabalho que realiza ao compreender o que faz, ao conhecer o que faz: todo o trabalho por ele produzido é personalizado porque resulta de um conhecimento que só ele tem, resulta de uma perspectiva única. Esse movimento interno gera um tipo de recompensa que muitos ignoram ser necessária, a recompensa mental, a sensação de bem-estar que nasce do contributo intelectual.
É claro que todos os dias, em Portugal e não só, se vai perdendo um pouco mais de confiança nas capacidades profissionais uns dos outros, sobretudo por falta de confiança mútua ou porque o ambiente de trabalho corporativo é desagradável - para dizer o mínimo -, mas também por ainda vigorar, em muitas empresas, um sistema de compensação do "amigo" e não do "inteligente" ou porque o número de pessoas capazes de gerir conhecimentos é largamente ultrapassado pelo número de pessoas que (a) não percebem o que fazem onde fazem quando lhes mandam ou (b) são aversas a ideias que não surjam dos seus próprios cérebros, não importa se os mesmos se encontram offline já há algum tempo.
Urge difundir este conceito, caros bloguistas!
e quantos outros antes de esse?
diz ...