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janeiro 03, 2005

cântico dos cânticos, livro iv

i. como és formosa, amiga minha: entre as tuas tranças, os teus olhos são como os das pombas, e o teu cabelo é como o rebanho de cabras que pastam no monte de gilead.
ii. os teus dentes são como o rebanho de ovelhas tosquiadas que sobe do lavadouro, nenhuma delas estéril e todas gerando gémeos.
iii. os teus lábios são como um fio de escarlate e o teu falar é doce; a tua fronte é como um pedaço de romã entre as tuas tranças.
iv. o teu pescoço é como a torre de david, projectada para pendurar armas: dela pendem mil escudos, broquéis de valentes.
v. os teus dois seios são como dois filhos gémeos da gazela apascentando entre os lírios.
vi. irei ao monte da mirra e ao outeiro do incenso antes que refresque o dia e caiam as combras.
vii. amiga minha: és toda formosa e em ti não existe defeito.
viii. vem comigo do líbano, minha esposa; olha o horizonte desde o cimo de amana, desde o cimo de senir e de hermon, desde as moradas dos leões e dos montes dos leopardos.
ix. tiraste-me o coração, minha irmã, minha esposa: tiraste-me o coração com um dos teus olhares, com um colar do teu pescoço.
x. como são belos os teus amores, irmã minha! ó esposa miha! como são melhores que o vinho os teus amores e como é melhor aroma dos teus bálsamos do que o de todas as especiarias.
xi. favos de mel emanam dos teus lábios, ó minha esposa, mel e leite encontram-se sob a tua língua e o cheiro das tuas roupas é como o cheiro do líbano.
xii. és como um jardim fechado, minha irmã, minha esposa: fonte selada.
xiii. os teus enfeites são como um pomar de romãs com excelentes frutos: o cipreste e o nardo.
xiv. o nardo, o açafrão, o cálamo e a canela, e muitas árvores de incenso, a mirra, o aloés e todas as principais especiarias.
xv. és a fonte dos jardins e o poço das águas vivas que correm do líbano.
xvi. ergue-te, vento norte, e vem, vento sul: soprano meu jardim, espalhando os aromas. ah, se viesse o meu amado para o seu jardim e comesse os seus excelentes frutos!


in salomão, cântico dos cânticos (sintra, edições mar*fim, 1987) tradução de maria simão