olhou a máquina de escrever como se não fosse a sua, desde sempre, e ergueu-se com um rancor estúpido contra as folhas em branco, tão sujas de tão brancas. aproximou-se da janela e as narinas inspiraram os odores da primavera com avidez. e tornou a vê-la. sentada sobre a erva ainda orvalhada, com os pés pequenos a dançar com a água cheia de folhas mortas, ria para o pequeno que, sentado um pouco mais abaixo, brincava com um gato barulhento.
diz ...