<body><script type="text/javascript"> function setAttributeOnload(object, attribute, val) { if(window.addEventListener) { window.addEventListener('load', function(){ object[attribute] = val; }, false); } else { window.attachEvent('onload', function(){ object[attribute] = val; }); } } </script> <div id="navbar-iframe-container"></div> <script type="text/javascript" src="https://apis.google.com/js/platform.js"></script> <script type="text/javascript"> gapi.load("gapi.iframes:gapi.iframes.style.bubble", function() { if (gapi.iframes && gapi.iframes.getContext) { gapi.iframes.getContext().openChild({ url: 'https://www.blogger.com/navbar.g?targetBlogID\x3d6455201\x26blogName\x3dsomatos+\x26publishMode\x3dPUBLISH_MODE_BLOGSPOT\x26navbarType\x3dTAN\x26layoutType\x3dCLASSIC\x26searchRoot\x3dhttps://somatos.blogspot.com/search\x26blogLocale\x3dpt_PT\x26v\x3d2\x26homepageUrl\x3dhttp://somatos.blogspot.com/\x26vt\x3d4741292353555344611', where: document.getElementById("navbar-iframe-container"), id: "navbar-iframe" }); } }); </script>

setembro 16, 2004

“é hoje”, pensou, enquanto as mãos procuravam o casaco deixado sobre as costas da cadeira. “vai ser hoje”, dizia-se, e ao mesmo tempo, queria ter a força necessária para não descer as escadas, para não abrir a porta, para não sair ao encontro daquela mulher que brilhava sob o sol de maio.
mas nunca tinha tido essa força, e queria muito conhecê-la, por isso, o sol cegou-o quando abriu a porta da rua. a custo, atravessou a estradita de pó, com a cabeça a estalar de censura. parou a alguns metros, nervoso e com vontade de voltar à sua secretária e iniciar uma nova história.
o menino sentara-se no colo dela e inventava uma coroa de margaridas e amores-perfeitos sobre os cabelos longos e avermelhados.
— pronto!
com dedos carinhosos, ela tocou, muito levemente, as pétalas das flores que a adornavam, e sorriu.