“é hoje”, pensou, enquanto as mãos procuravam o casaco deixado sobre as costas da cadeira. “vai ser hoje”, dizia-se, e ao mesmo tempo, queria ter a força necessária para não descer as escadas, para não abrir a porta, para não sair ao encontro daquela mulher que brilhava sob o sol de maio.
mas nunca tinha tido essa força, e queria muito conhecê-la, por isso, o sol cegou-o quando abriu a porta da rua. a custo, atravessou a estradita de pó, com a cabeça a estalar de censura. parou a alguns metros, nervoso e com vontade de voltar à sua secretária e iniciar uma nova história.
o menino sentara-se no colo dela e inventava uma coroa de margaridas e amores-perfeitos sobre os cabelos longos e avermelhados.
— pronto!
com dedos carinhosos, ela tocou, muito levemente, as pétalas das flores que a adornavam, e sorriu.
mas nunca tinha tido essa força, e queria muito conhecê-la, por isso, o sol cegou-o quando abriu a porta da rua. a custo, atravessou a estradita de pó, com a cabeça a estalar de censura. parou a alguns metros, nervoso e com vontade de voltar à sua secretária e iniciar uma nova história.
o menino sentara-se no colo dela e inventava uma coroa de margaridas e amores-perfeitos sobre os cabelos longos e avermelhados.
— pronto!
com dedos carinhosos, ela tocou, muito levemente, as pétalas das flores que a adornavam, e sorriu.
diz ...