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janeiro 22, 2009

às escuras é que é bom



não é que eu não queira saber o que está lá ao fundo, mesmo no fim da viagem.
simplesmente não me incomoda que não saiba para onde vou, porque o que me faz andar para a frente é o que pretendo ser e fazer. a consciência de mim nesse percurso, só faz sentido porque é colorida pelas acções e pelos pensamentos em corropio.

mesmo quando o caminho que percorremos parece ser tão linear e bem definido, obstáculos não faltarão. não quero pensar que os mesmos me dificultarão a vida, pelo contrário, um obstáculo deve ser sempre encarado com uma dose equilibrada de humor e ironia.
claro que é sempre difícil superar obstáculos em forma de pessoas, mas o truque é colocá-las no seu lugar: um obstáculo é sempre um obstáculo, não passará disso, de uma inconveniência temporária.

a ideia é visualizar (e pode ser num diário, ou com desenhos, ou com sonhos ou mesmo num inspirar profundo) o que se pretende fazer na vida e visualizar-nos a nós próprios conseguindo o que pretendemos. projectar a ideia de futuro. projectar a ideia de conquista, a ideia de satisfação, a ideia de feito, o que quer que seja mais sonoro para cada um.



e claro, não ter medo. não recear ir em frente, não recear ter de voltar atrás, não recear dizer não ou sim, ou mesmo hesitar. não ter medo do perigo porque o perigo é uma constante na vida e sem o perigo, a vida seria tremendamente aborrecida para uma sociedade que já pouco arrisca.

p.s.: mesmo quando escrevo tudo isto e mesmo acreditando em tudo o que escrevi, infelizmente, não consigo deixar de me sentir afectada pela forma como algumas pessoas conseguem infernizar a vida de outras, sem remorso ou, quem sabe, sem consciência.

gosto de ver a vida em grande, cheia de gente genuína.
e há cada vez menos pessoas assim perto de mim.
Blogger Luís Serpa disse...

"Provoca as palavras que há em mim, por favor. Fá-las sair, respirar, viver."

Como a chegada de um comboio a uma estação que desconhecemos, a uma cidade onde nunca estivemos, a um futuro que pouco mais é do que um sonho.

Fá-las sair, as palavras, perdidas numa linha de caminho de ferro, orelhas encostadas aos rails a ver se vem um comboio, ao longe.

Fá-las sair, caminhar, perderem-se. Talvez as encontres, um dia.

1/2/09 22:34  

diz ...