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dezembro 01, 2005

fizera uma série de fotografias e estava ali deitada, com o corpo firmemente encostado à casca de árvore, tendo pendurada a máquina por cima de um ramo e observava a água, as árvores e sempre e novo o homem, que por várias vezes no sono passou com a mão pela zona erógena e ao seu olhar esforçado parecia que o seu membro se encontrava, onde imaginava encontrar-se, difícil de distinguir, estava no entanto intumescido. (...)
sentia como os seus mamilos eram empurrados para dentro pela casca da árvore e custou-lhe algum esforço, modificar a sua posição com o mínimo de barulho possível, de modo que pudesse estar deitada relaxada e, no entanto, sem cair. Ede repente impôs-se-lhe a impressão que aquele ramo e aquele homem eram idênticos, que ela trepara para aquele homem imóvel, tal como trepara para a árvore, tomando posse dela e comprimindo-se contra ela, sem que tivesse possibilidade de se defender ou de se libertar dela, porque já o desejo se apoderava e como estava em seu poder, originar satisfação, sobretudo se ela o fizesse, enquanto que o homem, como que amarrado, estava deitado debaixo dela e se pensava erguer, o que levou ainda a uma maior excitação e tomou consciência que já há bastante tempo se estava a esfregar na árvore. (...)
repentinamente o seu triunfo tornou-se indómito e enquanto erguia a parte superior do corpo, oh sim, era assim, queria mostrar-lhe os seios, com os mamilos intumescidos, sem todavia, estar logo à mão, só no momento de desejo extremo.

barbara frischmut, "a árvore do cão esquecido"
in aa.vv., novíssimas histórias com tempo e lugar
(minerva coimbra, 2000; trad.: ludwig scheidl)