subiste à montanha mais alta do teu sonho e teu rosto chocava com um vento que fugia de seus irmãos. teu olhar fechado tremia por entre pensares pendentes e mornos, como fala, como beijo, como pele. um silêncio ensurdecedor gritava teus nomes mil, sem te perdoar aquela dança quieta e hesitante no tempo irreal.
poema em prosa meu (1995).
poema em prosa meu (1995).
Das duas, uma... ou gostaste muito do meu poema e quiseste guardá-lo para ti, ou então... estava tão mau que optaste por retirá-lo.
era mau, mesmo. não fiques ofendido, mas eu sou realmente honesta. e o blog não merece... :)
Discordo, no entanto, agradeço a tua honestidade. Penso que o poema está bem longe de estar mau, modéstia à parte, mas é necessário saber compreendê-lo. Desafio-te a criares um melhor! :)
acho-te preso a formalismos desnecessários e nem me parece que sentisses o que escreveste. isso é desonesto. :)
Preso a formalismos desnecessários?! Sê mais concreta, se não te importas. Não costumo estar preso a nada. Seja a questões ou questiúnculas. Sou uma pessoa que assume a Liberdade em todos os seus parâmetros. Costumo sentir o que escrevo. Por vezes, há uma escrita instantânea. Que nasce de um gesto mecânico. Nem sempre os poemas saem da nossa vivência pessoal. Têm lugar, apenas, na imaginação.
Outra coisa ainda... Se há algo que não faço na vida é ser desonesto. Sou muito sincero/genuíno em tudo aquilo em que me insiro.
Esclarecida? :)
esclarecida, sim :)
Ora, então, ainda bem! Assim,já nos vamos entendendo. Não aprecio mal-entendidos.
:)
diz ...