<body><script type="text/javascript"> function setAttributeOnload(object, attribute, val) { if(window.addEventListener) { window.addEventListener('load', function(){ object[attribute] = val; }, false); } else { window.attachEvent('onload', function(){ object[attribute] = val; }); } } </script> <div id="navbar-iframe-container"></div> <script type="text/javascript" src="https://apis.google.com/js/platform.js"></script> <script type="text/javascript"> gapi.load("gapi.iframes:gapi.iframes.style.bubble", function() { if (gapi.iframes && gapi.iframes.getContext) { gapi.iframes.getContext().openChild({ url: 'https://www.blogger.com/navbar.g?targetBlogID\x3d6455201\x26blogName\x3dsomatos+\x26publishMode\x3dPUBLISH_MODE_BLOGSPOT\x26navbarType\x3dTAN\x26layoutType\x3dCLASSIC\x26searchRoot\x3dhttps://somatos.blogspot.com/search\x26blogLocale\x3dpt_PT\x26v\x3d2\x26homepageUrl\x3dhttp://somatos.blogspot.com/\x26vt\x3d4741292353555344611', where: document.getElementById("navbar-iframe-container"), id: "navbar-iframe" }); } }); </script>

novembro 09, 2005



há uma semana atrás, ele tinha-a morto.
com o cutelo que ela usara para cortar os bifes que comeram ao jantar. cortara-a em pedaços cada vez mais pequenos e deixou-os a secar em cima do lava-loiças durante os dias que se seguiram. depois lavou-os com álcool e colocou uns quantos pedaços num saco, outros tantos num outro saco, até não restar nenhum pedaço. colocou tudo dentro do saco desportivo dos seus tempos de praticante de halterofilismo.
limpou a cozinha com amoníaco, o cheiro desinfectante a trazer-lhe memórias de uma infância distante e feliz.
lembrou-se de fazer um bolo de canela e levar umas fatias generosas à sua avó que vivia no outro lado da cidade.
uma ideia puxou outra e acabou por decidir levar também a sua mulher em pedaços para o outro lado da cidade. a incineradora era perto e acabava por resolver dois problemas num só dia.
na verdade, a avó dele andava sempre a dizer-lhe que a mulher que ele tinha em casa era uma vadia, que nunca devia ter-se casado com ela, que ela o traía com todos os que apareciam nas noites em que ele andava por fora. era camionista e vinha a casa não muito frequentemente.
é claro que, quando chegava a casa, preferia não encontrar a sua mulher a ser enrabada pelo talhante, que até lhe devia algum dinheiro.
Blogger cassandra disse...

se tivesses dito que tu tinhas gostado muito de o ler, teria mais curiosidade... assim, vou ver se o apanho na livraria, quando tiver tempo... :)) quanto à história, o antes e o depois fica a cargo de quem lê. a leitura faz a história, não te parece? a propósito, não tem continuação.

15/11/05 13:12  

diz ...