no limbo entre o sono e o sonho, senti o corpo dela procurar o meu: uns seios que apenas desabrochavam colaram-se-me às costas cobertas por uma t-shirt velha, os pés dela enrolaram-se nos meus.
abri os olhos, agora completamente acordada. e sorri.
"posso?"
"claro..."
"deixa-me olhar para ti... a tua pele é tão clara..."
rodei o corpo, o elogio a arrepiar-me a nuca.
nas suas costas, um outra amiga dedicava-se a banhar-lhe o corpo com a língua. nunca a tinha visto tão descontraída num contexto sexual como naquele instante, completamente esquecida de nós e dela própria. olhos fechados, de vez em quando suspirava.
o meu corpo aquecia-se diante da visão daquelas carnes enrodilhadas: uma de pele morena a estalar na ossatura, a outra, cheia de vales e montanhas carnais.
as minhas mãos passearam-se pelas ancas dela, pressionaram-lhe a carne e os ossos.
atreveram-se a descer até à carne que já latejava, à espera daquele carinho. abriu-se mais ao sentir a invasão de um dedo, depois dois... a minha boca reclamou aqueles seios pequenos. demorei-me por aí até os suspiros que aqueles lábios iam soltando me deixarem igualmente sedenta.
rumei a sul.
nem sinais de pêlos.
molhada, bem molhada...
primeiro, lambi a parte de dentro das coxas. lentamente. molhava-a e soprava, o ar frio fazia-a arrepiar-se e rir para a almofada.
os meus lábios frescos contra os dela, rubros, assim, de repente, chocaram-na, pareceu-me.
mas os gemidos que se seguiram agradaram-me.
a outra amiga reclamou.
deixei-as.
afastei-me um pouco, os dedos já enfiados onde fazia falta qualquer coisa mais... sentia tudo muito quente dentro de mim, os músculos já tensos.
fiquei com a marca dos meus dedos num dos seios.
abri os olhos, agora completamente acordada. e sorri.
"posso?"
"claro..."
"deixa-me olhar para ti... a tua pele é tão clara..."
rodei o corpo, o elogio a arrepiar-me a nuca.
nas suas costas, um outra amiga dedicava-se a banhar-lhe o corpo com a língua. nunca a tinha visto tão descontraída num contexto sexual como naquele instante, completamente esquecida de nós e dela própria. olhos fechados, de vez em quando suspirava.
o meu corpo aquecia-se diante da visão daquelas carnes enrodilhadas: uma de pele morena a estalar na ossatura, a outra, cheia de vales e montanhas carnais.
as minhas mãos passearam-se pelas ancas dela, pressionaram-lhe a carne e os ossos.
atreveram-se a descer até à carne que já latejava, à espera daquele carinho. abriu-se mais ao sentir a invasão de um dedo, depois dois... a minha boca reclamou aqueles seios pequenos. demorei-me por aí até os suspiros que aqueles lábios iam soltando me deixarem igualmente sedenta.
rumei a sul.
nem sinais de pêlos.
molhada, bem molhada...
primeiro, lambi a parte de dentro das coxas. lentamente. molhava-a e soprava, o ar frio fazia-a arrepiar-se e rir para a almofada.
os meus lábios frescos contra os dela, rubros, assim, de repente, chocaram-na, pareceu-me.
mas os gemidos que se seguiram agradaram-me.
a outra amiga reclamou.
deixei-as.
afastei-me um pouco, os dedos já enfiados onde fazia falta qualquer coisa mais... sentia tudo muito quente dentro de mim, os músculos já tensos.
fiquei com a marca dos meus dedos num dos seios.
Quando se fala em homossexualidade, toda a gente põe o nariz no ar e arregala as orelhas.
Como se qualquer coisa de peganhoso ou horrível estivesse prestes a cair dos céus, pronto a atingir-nos.
É-se lésbica pela mesma razão por que se é canhota ou se tem o nariz arrebitado.
Antes de nascermos, a genética humana deixa definidas as nossas caracteristicas físicas. Não há nada de anormal numa lésbica ou num homossexual. Só apetece dizer: Celebrem a vida, amem o vosso corpo, sejam felizes!
que belo! belo o itinerário de um corpo. do desejo que nele pousou. bela a coragem de o dizer assim.
lamento informar, mas eu não estava a falar de homossexualidade... isto foi puro sexo. tão natural quanto a nossa sede, ok? para mim, estar com uma mulher ou com um homem é fantasticamente natural. e igual.
diz ...