<body><script type="text/javascript"> function setAttributeOnload(object, attribute, val) { if(window.addEventListener) { window.addEventListener('load', function(){ object[attribute] = val; }, false); } else { window.attachEvent('onload', function(){ object[attribute] = val; }); } } </script> <div id="navbar-iframe-container"></div> <script type="text/javascript" src="https://apis.google.com/js/platform.js"></script> <script type="text/javascript"> gapi.load("gapi.iframes:gapi.iframes.style.bubble", function() { if (gapi.iframes && gapi.iframes.getContext) { gapi.iframes.getContext().openChild({ url: 'https://www.blogger.com/navbar.g?targetBlogID\x3d6455201\x26blogName\x3dsomatos+\x26publishMode\x3dPUBLISH_MODE_BLOGSPOT\x26navbarType\x3dTAN\x26layoutType\x3dCLASSIC\x26searchRoot\x3dhttps://somatos.blogspot.com/search\x26blogLocale\x3dpt_PT\x26v\x3d2\x26homepageUrl\x3dhttp://somatos.blogspot.com/\x26vt\x3d4741292353555344611', where: document.getElementById("navbar-iframe-container"), id: "navbar-iframe", messageHandlersFilter: gapi.iframes.CROSS_ORIGIN_IFRAMES_FILTER, messageHandlers: { 'blogger-ping': function() {} } }); } }); </script>

março 15, 2005

no limbo entre o sono e o sonho, senti o corpo dela procurar o meu: uns seios que apenas desabrochavam colaram-se-me às costas cobertas por uma t-shirt velha, os pés dela enrolaram-se nos meus.
abri os olhos, agora completamente acordada. e sorri.
"posso?"
"claro..."
"deixa-me olhar para ti... a tua pele é tão clara..."
rodei o corpo, o elogio a arrepiar-me a nuca.
nas suas costas, um outra amiga dedicava-se a banhar-lhe o corpo com a língua. nunca a tinha visto tão descontraída num contexto sexual como naquele instante, completamente esquecida de nós e dela própria. olhos fechados, de vez em quando suspirava.
o meu corpo aquecia-se diante da visão daquelas carnes enrodilhadas: uma de pele morena a estalar na ossatura, a outra, cheia de vales e montanhas carnais.

as minhas mãos passearam-se pelas ancas dela, pressionaram-lhe a carne e os ossos.
atreveram-se a descer até à carne que já latejava, à espera daquele carinho. abriu-se mais ao sentir a invasão de um dedo, depois dois... a minha boca reclamou aqueles seios pequenos. demorei-me por aí até os suspiros que aqueles lábios iam soltando me deixarem igualmente sedenta.
rumei a sul.
nem sinais de pêlos.
molhada, bem molhada...
primeiro, lambi a parte de dentro das coxas. lentamente. molhava-a e soprava, o ar frio fazia-a arrepiar-se e rir para a almofada.
os meus lábios frescos contra os dela, rubros, assim, de repente, chocaram-na, pareceu-me.
mas os gemidos que se seguiram agradaram-me.

a outra amiga reclamou.
deixei-as.
afastei-me um pouco, os dedos já enfiados onde fazia falta qualquer coisa mais... sentia tudo muito quente dentro de mim, os músculos já tensos.
fiquei com a marca dos meus dedos num dos seios.
Blogger Amaral disse...

Quando se fala em homossexualidade, toda a gente põe o nariz no ar e arregala as orelhas.
Como se qualquer coisa de peganhoso ou horrível estivesse prestes a cair dos céus, pronto a atingir-nos.
É-se lésbica pela mesma razão por que se é canhota ou se tem o nariz arrebitado.
Antes de nascermos, a genética humana deixa definidas as nossas caracteristicas físicas. Não há nada de anormal numa lésbica ou num homossexual. Só apetece dizer: Celebrem a vida, amem o vosso corpo, sejam felizes!

16/3/05 21:01  
Blogger JPN disse...

que belo! belo o itinerário de um corpo. do desejo que nele pousou. bela a coragem de o dizer assim.

24/3/05 01:29  
Blogger cassandra disse...

lamento informar, mas eu não estava a falar de homossexualidade... isto foi puro sexo. tão natural quanto a nossa sede, ok? para mim, estar com uma mulher ou com um homem é fantasticamente natural. e igual.

18/5/05 22:17  

diz ...