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fevereiro 28, 2006

é incrível como uns orgasmos tratam da saúde a uma dor de cabeça...
Blogger cassandra disse...

no que diz respeito a orgasmo, prefiro-o no plural :))

28/2/06 19:21  
Blogger João C. Santos disse...

devia ser um excelente ponto de vista para muita pessoas...

ficavam por aqui muitas desculpas...

um orgasmos...deve dar para uma grande dor de cabeça...

deve-se repetir-se em todas as refeições para que o resultado seja satisfatorio..

Boa noite

28/2/06 23:23  
Blogger cassandra disse...

joca, depois das refeições é que não... é melhor evitar.

2/3/06 20:57  

diz ...

fevereiro 22, 2006

declaro-me oficialmente com barriga.
and not proud of it.

porra.
Anonymous Anónimo disse...

pot belly is sexy... pelo menos no Pulp Fiction ;)

23/2/06 11:15  
Blogger S. disse...

Tens mais onde agarrar. É linda!!

23/2/06 22:53  

diz ...

meus caros, não se assustem, o sol deverá derreter aquele mau-humor temperado com impaciência de há dias.
a palavra do dia é «espera». estou em espera e estou a aprender a esperar.

a vida dá demasiadas voltas para os objectivos simples de um indivíduo, e depois percebemos que a culpa é nossa, que não fomos inequivocamente simples na formulação desses objectivos (muitas vezes, porque não os sabíamos ainda).
eu, por exemplo, ando perdida. há uns bons tempos.
deixo-me ir atrás de algum brilho, fico num sítio, fico-me numa determinada ideia teimosa.
e com isso deixo de ver, finjo que não vejo outras coisas que vão sucessivamente aparecendo do nada.
ideas flutuantes. super-ideias. dignas de uma super-heroína como eu, não achas, vincent?

de maneira que hoje decidi que acaba aqui este marasmo.
Anonymous Anónimo disse...

a serenidade deve ser uma das prioridades de qualquer super-heroína, não achas? ou então a força bruta...é só escolher!

24/2/06 12:47  

diz ...

fevereiro 20, 2006

este ano não começou bem.
ando gradualmente a perder a paciência, a perder a auto-confiança e a auto-estima, e a perder a capacidade de avaliar de forma imparcial uma situação, o que não é nada bom. exige-se calma. uma calma interior que se prolonga para o exterior. se eu já dominei esta capacidade, como cheguei a este ponto?
em que me sinto, a qualquer momento, pronta para gritar com quem quer que se atreva a dizer-me "não sei" ou "não consigo" ou ainda o famigerado "hmm... podes tratar disso?".
uma pessoa só pode tratar de uma determinada quantidade de trabalho. mais não.
mais e começam a deteriorar-se recantos do cérebro cuja designação é algo obscura e cujo estudo é ainda limitado.
e olhem que eu gosto de desafios, gosto que me empurrem naquela direcção em que, aparentemente, não há um caminho ou mesmo uma saída. mas problemas atrás de problemas, sem condições, não quero, obrigada. isso obriga-me (e tem-me obrigado) a trabalhar por 3 pessoas. eu sou só uma.
e foi assim que cheguei ao ponto de andar uma semana inteira a sonhar com trabalho, prestes a atingir um ponto de ruptura - creio que era isso -, porque não conseguia pensar em mais nada que não fosse o trabalho.
ora, a minha vida, como calculam, não é isto.
nem a minha nem a de ninguém.
não fui feita para ser explorada e é isso que sinto no momento. e o meu trabalho merece o devido respeito e não o vejo ser reconhecido enquanto tal.

então para quê irritar-me? perguntei-me hoje.
há umas noites atrás sonhei que havia uma simulação de incêndio na loja e durante esse ensaio de catástrofe, uma das vendedoras mais antigas da casa (a primeira mulher a trabalhar na área da micro-informática dentro da casa portuguesa e já foi bombeira) ajudava a evacuar clientes com uma tranquilidade impressionante.
esta tarde, ao vê-la, comentei o sonho e disse que gostava de ser como ela - porque ela já me tinha dito um dia que aquela calma era por dentro e por fora.
o comentário dela "os problemas são ridículos, não adianta pensar neles. tens é de pensar nas soluções para os problemas. e encará-los como parte de um processo inevitável de crescimento. se te sentes irritada é porque ainda não encontraste a solução e estás à procura dela da forma errada."

uma resposta inesperada de alguém inesperado.
estou a reflectir e começo a aperceber-me da razão das palavras dela.
Blogger João C. Santos disse...

existe em cada problema uma chave para que possas continuar a caminhar...não queiras ficar sentada...

21/2/06 19:44  

diz ...

fevereiro 15, 2006

aqui há uns anos sabia mais do que sei hoje.
mas sabia mesmo, de grego a antropologia religiosa sem esquecer teorias linguísticas.

esta tarde, tive a nítida sensação de que estou a estupidificar. deve ser do ambiente.

para contrariar esta tendência, e como actualmente, é isto que ando a tentar aprender, comprei hoje um manual de hiragana, o silabário básico japonês.
Blogger j disse...

Μη παραιτούσαι, ρε φίλη.
Θέλεις να προσπαθείς να κουβεντιάζεις λίγο μαζί μου;

16/2/06 09:55  
Blogger r.e. disse...

numa coisa não mudaste, mesmo que o processo de estupidificação nos esteja a consumir a todos - foi no estilo que reconheço desde que aqui venho. beijinho. e agora deixo-te para poderes ficar a deliciar-te com o comentário do j *

18/2/06 23:54  
Blogger cassandra disse...

infelizmente, não me tem sequer apetecido discutir seja o que for. falo do que me angustia e pouco mais. devia era tentar acabar com sonhos idiotas acerca do trabalho...

19/2/06 16:34  

diz ...

fevereiro 14, 2006

hoje, no ginásio onde tento perder uns súbitos 3 kilos que não me lembro de convidar para nenhuma festa, eu e alguns utentes pudemos disfrutar do espectáculo proporcionado por uma hippie com excesso de peso. e de cores. e de acessórios. e de cheiros.
Blogger Folha de Chá disse...

E pelos nos sovacos? Bléééchh... :(

15/2/06 18:01  
Blogger cassandra disse...

yep... and that's not all, folks!

15/2/06 21:37  

diz ...

fevereiro 13, 2006

convidaram-me a satisfazer alguma curiosidade, aqui vai a resposta:

i. gosto de banhos quentes, mesmo muito quentes, em que o vapor envolve o corpo e o calor atordoa a mente
ii. gosto de usar brincos, sem eles sinto-me nua, aliás, nem sequer me sinto eu própria
iii. gosto de criar uma imagem de alguém (real ou não) e ter consciência de que sou eu que estou a criar essa imagem e que a mesma não tem realidade mas é imaginável por mim apenas
iv. leio as mãos, mas nem sempre o faço quando me pedem. é, sobretudo, quando sinto qualquer coisa a impelir-me na direcção de alguém em particular
v. tenho a mania de avaliar a harmonia ou não das roupas das pessoas que se cruzam diante de mim e se seriam mais felizes se se soubessem vestir bem, ou, pelo menos, avaliar o que os seus corpos podem suportar


***** post-scriptum longo e aborrecido *****

esta história da roupa - ainda que vos pareça muito fútil e o seja, mas apenas numa ínfima parte - tem um significado muito particular para mim e porventura, não o terá para muita gente.
a minha mãe é costureira há 30 anos, trabalhou em fábricas de soutiens, com ateliers de noivas, com estilistas sem imaginação e sem dinheiro, com designers de moda inovadores.
eu cresci rodeada de tecidos e de linhas e de máquinas de costura. adormeci frequentemente ao som de uma. aprendi a fazer as roupas para um careca que eu tinha - o único boneco a que tive direito até aos 12 anos, altura em que a minha tia que vive na austrália me ofereceu uma cindy, parente distante da barbie -, usando agulha e linha. criava modelos, iguais aos da minha mãe, alterava as dimensões do molde e ia fazendo alterações sucessivas em termos de corte, consoante me dava na cabeça.
logo, dei por mim a escolher cautelosamente tecidos - cuja qualidade aprendi a reconhecer à distância - para fazer roupas para mim. eu desenhava os modelos, recortava os moldes, cortava o tecido e regra geral - por falta de tempo e porque a máquina de costura industrial da minha mãe é só dela e ninguém lhe mexe - a minha mãe acabava por costurar a peça.
o que visto, sempre foi, para mim, simbólico de um estado de espírito e de uma atitude, que quero ver facilmente reconhecidos à minha passagem, o que vem mesmo a calhar, já que a atenção da maioria das pessoas é retida pelos corpos, pelos movimentos dos corpos e pelo que os cobre.
e, na verdade, quando observo as outras pessoas e o que vestem, não pretendo fazer uma crítica ao tecido ou à peça em si, é uma crítica àquilo que essas pessoas aparentam ser, com as roupas que usam. e porque sei que grande parte não sabe que o que veste afecta psicologicamente as pessoas do seu microcosmos, pergunto-me se elas serão, de facto, felizes e até que ponto se conhecem a si próprias... e se já fizeram tentativas nesse sentido.
Anonymous Anónimo disse...

o post-script a que chamas "longo e aborrecido" parece-me a mim uma das coisas mais belas que já li aqui. somático, precisamente. um quadradinho de imagem que me surge exactamente recortado.
o nome do boneco careca? dizes?
~~m

14/2/06 23:33  
Blogger Unknown disse...

agora sim, percebo. não perceberia se não o contasses. tenho vindo a caír progressivamente num abismo quando te leio e pensei - Que coerência demonstra ela achando que é fundamental procurar algo tão grandioso por dentro de uma existência carnal sem o conseguir transmitir senão através da expressão de juízos catalogados pela moda ou de opinações sentadas em lugares-comuns? às vezes chateia-me que te metas à superfície em benefício do olho míope do freguês.
e por isso escrevi o que escrevi.
não sou nenhum exemplo a seguir, mas acredita que fiquei muito satisfeita com a tua resposta. ainda bem que materializei o meu aborrecimento com a coisa.

15/2/06 13:14  
Blogger Folha de Chá disse...

Há um talento escondido, de linhas e tecidos. Uma estilista à espera de se revelar? Gostei de ler como observas os movimentos dos tecidos.

E, como se não bastasse, ainda lês as mãos. :) Para quando a leitura das minhas? Só se quiseres, claro. :)

15/2/06 18:00  
Blogger cassandra disse...

o careca chamava-se careca, claro. só anos mais tarde me dei conta de que ele podia ter nomes como ludovico, rafael ou mimi.

15/2/06 22:43  

diz ...

acho que vou carregar no botão...

Anonymous Anónimo disse...

qual é a emergência?
[o gosto de infringir regras? ;)]

13/2/06 23:02  
Blogger cassandra disse...

não, não! é mesmo porque quero sair! botão de emergência, rápido, rápido! abram alas!

13/2/06 23:05  

diz ...

fevereiro 08, 2006

cojones, hay que tenerlos

na aspirina b, escrevem daniel oliveira e demais comentadores daquele blog algumas reflexões pertinentes sobre este caso dos cartoons inimigos de alá e desta história macabra em torno da liberdade de expressão, para além de um cartoon a criticar o jornal que publicou os cartoons polémicos.
polemos significa, em grego, guerra, o cenário cujas probabilidades aumentam com o passar dos dias, com as inúmeras declarações estatais e das mais variadas figuras socio-política do planeta e com o agravar das tensões.
os cartoonistas foram, claramente, uns idiotas.
mais ainda o jornal que encomendou os cartoons.
liberdade de expressão, concerteza, meus senhores, é uma coisa maravilhosa e certamente empowering. desde que essa expressão não ofenda limites socio-culturais tidos como instáveis, incertos ou problemáticos, coisa que acontece, desde há muito, com tudo o que diz respeito à cultura islâmica.

também haverá quem diga que acusar aqueles jornalistas de terem ultrapassado os limites é dar continuidade a esta política marmanja e cobarde de recuar e pedir desculpas sempre que árabes refilam ou queimam ou matam. so be it. não é por aí. nós (leia-se o ocidente imundo) recuamos porque eles têm o controlo sobre o petróleo - ou a maioria das refinarias e grupos de exploração petrolífera e nós somos totalmente dependentes do petróleo. viciados. politicamente dependentes. porque os estados unidos da américa assim o querem.

teoria da conspiração anti-norte-americana? eu não diria tanto.
mas sempre que me lembro de exemplos de prepotência, eles são norte-americanos. não são árabes ou chineses ou russos ou iranianos ou coreanos. no máximo, o que os líderes destes países pretendem é igualdade em termos de oportunidades, conhecimentos e técnicas. estão a tentar abrir novos caminhos, inovar. os idiotas do outro lado do atlântico é que se mantêm irredutivelmente alienados do resto do mundo, fechados na sua redoma que, já perceberam, é falível, mas teimosamente deixam-se ficar naquele marasmo moralista e conservador, porque não percebem e não querem perceber o que se passa noutros países e noutras culturas diferentes e claramente mais complexas que a deles.
Blogger cassandra disse...

p.s.1: nenhum país será inocente, concerteza, mas não me parece muito justo os estados unidos da américa pretenderem controlar todos os restantes.

p.s.2: e antes que comecem a bombardear-me com comentários repreendedores, lembro que aqui expresso as minhas opiniões, tudo muito pessoal, e partindo de uma reflexão muito pessoal.

p.s.3: tenho ascendência judaica e só posso ter uma vaga ideia do sofrimento pelo qual o meu avó passou desde a deportação dos seus pais para treblinka até ao momento em que atravessou a fronteira entre espanha e portugal. o facto de não aceitar o estado de israel não significa que desrespeite ou pretenda ignorar o que foi o holocausto.

10/2/06 22:12  
Blogger cassandra disse...

isto só prova que existem divergências também entre judeus. calculo que também as existam entre muçulmanos.
o "filha" inicial - cujo tom percebo - não me afectou. eu tenho uma mãe que não me fala nesse tom, logo não associei a nenhum maternalismo, e sim a uma atitude de condescendência. que também percebo. estás a expressar a tua opinião.

11/2/06 15:22  
Blogger cassandra disse...

eu não disse que o estado de israel não deveria existir, nem falei em expulsar ninguém para lado nenhum, o que escrevi foi que não aceito o estado de israel , o que completamente diferente, e pessoal, tal como disse anteriormente.
relativamente ao "filha", acho que percebeste ao contrário: nunca associei a minha mãe a qualquer tipo de condescendência - não me educou nesse tipo de ambiência ou cultura - portanto o condescendente associei-o apenas a ti e à tua expressão. não gosto muito de indulgências, como referes, a política do "coitadinho" não me agrada. se é para criticar, que seja em grande. as simpatias não deveriam impedir esse tipo de frontalidade, pelo menos, comigo, não impedem - é claro que já levou a situações estranhas e mal-entendidos (nem toda a gente percebe que simpatia e honestidade são coisas diferentes que não têm de andar de braço dado na rua ou em casa).
os cojones do título são os do tipo que publicou o cartoon contra o jornal, não os meus, sou demasiado feminina para esse tipo de coisa (o strap-on fica para quando chegar aos 40 e me sentir banal).
li o teu comentário.
bj
cassy

13/2/06 21:06  

diz ...

a minha mãe faria respiração boca-a-boca a richard gere, jean-claude van damme, george clooney, antonio banderas, brad pitt, sean connery, steven seagal e richard gere de novo, mesmo que ele já não precisasse, mas não o faria a chuck norris: "aarggh, que nojo! acho-o asqueroso!"

ora, eu acho mal. estas coisas não se dizem.
ela não sabe quem ele é realmente...

http://www.chucknorrisfacts.com/index.html
não sei o que é que se passa na relação entre os estados unidos da américa e a música, mas só pode ser do tipo epidémico:

primeiro, há aquela onda crescente de uniformização do tipo de video-clips em que pululam mulheres que exibem os seus belos monumentos pessoais enquanto um tipo gesticula e grunhe algo que não acrescenta nada ao nosso conhecimento musical [sim, quem é que realmente escuta alguma coisa do que os tipo cantam, com mulheres besuntadas de óleo para bebé que - toda a gente sabe - aumenta exponencialmente a sensualidade do corpo feminino].
depois, dizem que o james blunt é a revelação do ano de 2005 - sim, aquele tipo que temos de ouvir no metro até à exaustão e ao vómito - e agora, nomeiam a mariah carey e a sua vozinha esganiçada para uma série de grammies com um álbum cheio de tretas - coisas que ela e outras já disseram em, pelo menos, 367 músicas diferentes, e com uns ritmos emprestados de outras tantas.
Blogger Tania disse...

MUITISSIMO APOIADO!!!

10/2/06 23:35  

diz ...

fevereiro 06, 2006

quanto pesa um estilhaço?

fevereiro 04, 2006

nunca gostei do meu vizinho de cima.
o facto de ele nunca abrir a porta do edifício quando tocam à campainha dele, seja ctt, água ou o raio-que-o-parta, não me parecia um bom indício. o mesmo posso dizer do seu rosto sombrio e demasiado queimado do sol onde, ocasionalmente, se pode vislumbrar um sorriso enviesado com laivos de perversão.
é claro que isto era tudo um produto da minha imaginação, as pessoas têm as suas histórias, é certo, mas raramente são tão obscenas quando eu gostaria que fossem. a possibilidade de sordidez desperta a minha curiosidade.

a noite passada, quando entre as 2 e as 4 da manhã, enquanto escutava aquele homem receber pessoa atrás de pessoa no seu espaço exíguo - ele vive numas águas-furtadas em que temos de andar de costas ligeiramente dobradas -, culminando no momento em que ele ligou o rádio numa qualquer estação religiosa, dando assim início a uma sessão de ladainhas sem jeito nenhum que me impediram de dormir decentemente antes do meu teste final do semestre, de uma cadeira a cujas aulas raramente fui (incompatibilidade profissional), percebi tudo.

ele precisa muito de sexo.
por isso convidou os amigos todos para se juntarem numa seita qualquer e é claro que o ritual iniciático é terem relações sexuais com ele, o guru.

p.s.: ele é homossexual. de vez em quando, lá está ele, com um amigo, no seu quarto - exactamente por cima do meu -, a tentar destruir a cama com tanto pinote.
Blogger S. disse...

Não há como enganar uma mulher. já sabias disso tudo antes mesmo da hora da missa.

9/2/06 21:34  

diz ...

fevereiro 02, 2006

percebo a aderência...



sabine schönberger, dezembro 2005
Anonymous Anónimo disse...

espero que se repare que é uma aderência inversa...

5/2/06 12:17  

diz ...

a palavra escrita, último recurso da mudez, é a grande professora de todas as universidades. com a palavra, o(a) professor(a) cativa o imaginário dos alunos. e quanto menos se apercebem disso esses alunos, mais cativados estarão, mais envolvidos ficarão na leitura e na continuação da leitura, de um ou de uma infinitude de autores, porque desse imaginário também eles farão parte.
a contínua exploração dos textos - sejam eles em prosa, poéticos, dramático ou épicos - mantém a paixão por esses textos, e isso é o que a palavra tem de mais extraordinário: não é possível gastá-la, usá-la demasiado, esgotar-lhe o sentido, pois este nunca é apreendido de forma absoluta por um leitor apenas.
o aluno deveria, portanto, encarara leitura como um desproteger da palavra, precisamente porque ela é auto-suficiente, não necessita de protecção, mas sim de crítica. precisa, enfim, que a olhem mas que a vejam realmente, em todo o seu esplendor, pois, como dizia shelley (a defesa da poesia, lx, guimarães ed., 1972, p. 63), "a poesia [poiesis, lembremo-lo, é toda a criação literária] é um sabre nu e refulgente, que consumiria a bainha que o guardasse".

excerto de um comentário crítico às aulas de literatura portuguesa iii (ano lectivo 1999/2000) da minha autoria

fevereiro 01, 2006

cedo...
Blogger cassandra disse...

sim :))

1/2/06 21:53  
Blogger cassandra disse...

eraexactamente essa sensação que eu queria transmitir... pelo menos tu compreendeste. :)) é um silo abandonado.

1/2/06 23:55  

diz ...

banho quente! yupii!
elucidativo

sim, um país é como uma pessoa, uma vez que é constituído por pessoas. tens que deixar de ver Portugal como algo vago, como uma sociedade, e começar a vê-lo simplesmente como pessoas. portugal é como uma pessoa. e, tal como uma pessoa, portugal sofre de uma doença. na verdade trata-se do pior tipo de doença - uma perturbação do espírito.

in joe weil, portugal livre (ed. de autor, 2005)

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sinto-me bem. está um frio danado, tomei um duche de água fria (porque a água deve ter gelado nos canos durante estes últimos dias e noites e o sol ainda não é forte o suficiente para a aquecer o bastante durante o dia), o meu cabelo ganhou um jeito esquisito enquanto o secava, mas hoje recomeço o exercício físico num ginásio. mal posso esperar, o meu corpo sente muita falta daquela hora em que me desgasto, sim, mas queimao calorias e relaxo, descarrego tensões acumuladas...